Baratas

As baratas estão entre os bichos sinantrópicos que mais causam repulsa no ser humano. A maioria sente nojo só de imaginar uma barata. Isso acontece porque as espécies que convivem com as pessoas nas cidades transitam pelos esgotos e são vetores de doenças.
Existem cerca de 5 mil espécies de baratas, das quais 1 mil são brasileiras. Muita gente não sabe que as baratas urbanas correspondem a 1% do total de espécies desses insetos - o restante são espécies silvestres.


Baratas do tempo dos dinossauros

Os fósseis mais antigos de baratas estão datados em cerca de 320 milhões de anos, do período Carbonífero. Esses registros são impressões em rochas pré-históricas - o padrão das nervuras presentes nas asas é característico de cada espécie.
Fósseis de baratas encontrados nas rochas calcárias da Formação de Santana, na região mineira de Santana de Cariri, datam de 112 milhões de anos, do período Cretáceo Inferior. Isso prova que esses insetos foram contemporâneos dos dinossauros.


Fórmula que deu certo

As baratas são sobreviventes de todas as alterações climáticas e ambientais sofridas pela Terra em centenas de milhões de anos. Como uma fórmula "que deu certo", elas não mudaram muito de lá para cá. Apresentam apenas variação no número de nervuras em suas asas e de espinhos nas pernas.

As espécies comuns no ambiente urbano são a Periplaneta americana, conhecida como barata cascuda ou de esgoto e a blatella germânica, conhecida como barata francesinha. As baratas urbanas vivem próximas dos seres humanos por três motivos: água, alimento e abrigo. São responsáveis por doenças como cólera, difteria, diarréias, toxoplasmose, toxinas, príons ou parasitas.


Curiosidade

A barata de esgoto tem seu nome científico de “periplaneta”, isto é, PERI quer dizer em volta e PLANETA o mundo, ela é uma praga que caminha em volta do planeta, há 400 milhões de anos.


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